A experiência fotográfica de fotógrafa Gleide Selma na abertura política no Brasil e no Chile

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v26i2.1379

Palavras-chave:

Trajetória, fotógrafa, abertura política, violência política

Resumo


O artigo percorre a trajetória da fotógrafa pernambucana Gleide Selma (1958). Entrelaçamos a entrevista oral cedida pela mesma com recortes de jornais, registros fotográfi cos e arquivos pessoais com o objetivo de dimensionar a atuação de Gleide Selma no espaço público diante do campo de possibilidades que lhe foi possível acessar. Destacou-se sua atuação na imprensa alternativa em meio ao processo de abertura política no Brasil e seu percurso como fotógrafa independente na década de 1980. Nessa conjuntura, sofreu uma violência física na cobertura de um evento político no Chile da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Abordaremos a repercussão desse acontecimento no cruzamento com outros casos de violência política ocorridos no Chile entre o fi nal de maio e início de junho de 1986, em meio à escalada da repressão aos protestos naquele país.

Biografia do Autor

Aryanny Thays da Silva, Secretaria de Educação do Estado do Ceará

Doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Integrante do Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense (Labhoi-UFF).

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Fontes orais

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Publicado

2023-08-29

Como Citar

da Silva, A. T. (2023). A experiência fotográfica de fotógrafa Gleide Selma na abertura política no Brasil e no Chile. História Oral, 26(2), 11–29. https://doi.org/10.51880/ho.v26i2.1379