https://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/issue/feedHistória Oral2025-04-29T08:02:27-03:00Milena Galdezrhistoriaoral@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Associação Brasileira de História Oral (ABHO), sociedade científica sem fins lucrativos, tem como um dos pontos centrais de sua proposta programática a publicação da revista <em>História Oral</em>, inscrita sob o ISSN 2358-1654, Qualis de estrato A3 (quadriênio 2017-2020).<br /><br />A revista se destina aos associados e a todos os interessados na metodologia e na teoria das pesquisas que utilizam fontes orais. Criada em junho de 1998, <em>História Oral</em> foi a primeira publicação brasileira, de circulação regular, inteiramente dedicada à divulgação de trabalhos nacionais e internacionais baseados em fontes orais, desempenhando assim importante papel na formação de pesquisadores. <br /><br />A revista trabalha com sistema duplo-cego de revisão por pares. Desde agosto de 2009, <em>História Oral</em> passou a contar também com uma edição eletrônica e, desde 2010, circula exclusivamente em formato digital. A partir de 2023, passou a ter periodicidade quadrimestral. Todos os artigos da revista estão disponíveis para acesso e livre circulação, desde que propriamente citados.</p>https://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1600O desafio do diálogo: Ecos do passado e vozes do presente nos 30 anos da ABHO2025-04-06T18:31:49-03:00Nelson Barros da Silva Juniornelson.bdsj@edu.udesc.br<p>Resenha do livro " O desafio do diálogo: reflexões sobre história oral nos 30 anos da ABHO.”, publicado pela Letra e Voz e a Editora FGV em 2023.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1607Expediente2025-04-27T15:04:30-03:00Revista História Oralrhistoriaoral@gmail.com2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1451Tiempo, narración y memorias de las desapariciones en la Argentina2024-07-02T09:48:10-03:00Alejandra Obertialejandraoberti@gmail.comClaudia Andrea Baccicabacci@gmail.com<p>Este artículo busca contribuir a la comprensión de los procesos de construcción de memorias sobre el terrorismo de Estado bajo la última dictadura cívico-militar en Argentina (1976-1983). A partir de dos testimonios audiovisuales realizados por el Archivo Oral de la Asociación Civil Memoria Abierta, y su puesta en relación con algunos elementos del film documental <em>Santiago</em> (<em>Una reflexión sobre el material bruto</em>) de João Moreira Salles (2007), analizamos los componentes representacionales propios del testimonio. Nos interesa el modo en que los relatos testimoniales muestran, en imagen y sonido, las articulaciones entre el presente de la narración con una experiencia pasada, así como con memorias largas y ancestrales que surge de manera inesperada en el marco de la situación de brindar testimonio.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1462“O partido tomou conta de mim”: o enquadramento da memória de Dirce Machado2024-07-08T09:12:51-03:00Martha Rebelattomartha.rebelatto@ifmg.edu.brPaula Elise Ferreira Soarespaulaefsoares@gmail.com<p>Neste artigo analisamos como a cultura política comunista conformou a identidade da militante Dirce Machado e tem influenciado suas formas de narrar sua trajetória junto ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e junto à Revolta Camponesa de Trombas e Formoso. Por meio da análise de entrevistas e de um documentário, busca-se investigar o processo de enquadramento da memória elaborado ao longo do tempo pela militante, processo que foi motivado pelo desejo de enaltecer o partido e a ideologia comunistas. O artigo evidencia como a dedicação de Dirce Machado em se tornar a guardiã da memória da revolta camponesa contribuiu para a construção de uma performance, de uma narrativa e de uma identidade como uma mulher comunista.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1520“Nós só perdemos”: experiências de trabalhadoras da saúde na COVID-19 a partir da história oral2024-10-21T08:37:25-03:00Vanessa de Araujo Marquesmarques.vanessa@gmail.comKelly Laste Macagnankmacagnan@gmail.comBlanca Alejandra Diaz Medinablankmusic87@gmail.comJuliana Graciela Vestena Zillmerjuzillmer@gmail.com<p>Na área da saúde, as mulheres são a maioria dos profissionais. O objetivo do estudo foi descrever as experiências de mulheres trabalhadoras da área da saúde que atuaram na linha de frente na pandemia da COVID-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que se utilizou da história oral. As entrevistas foram realizadas nos meses de abril e junho de 2021, com sete mulheres que atuavam como profissionais de saúde na linha de frente. A Análise de Conteúdo Temática foi aplicada para a análise dos dados, resultando em quatro categorias. As narrativas refletiram sensações, sentimentos, preocupações e incertezas enfrentadas, demonstra a experiência de trabalhadoras, os desafios enfrentados, a resiliência e as reflexões sobre o futuro. Para garantir os direitos e as condições de saúde, é fundamental que sejam pensadas as formas de atenção e de cuidado às trabalhadoras da área da saúde que atuaram durante a pandemia da COVID-19, considerando suas perspectivas, necessidades e vivências.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1605Editorial2025-04-23T13:48:28-03:00Márcia Milena Galdez Ferreiramilenagaldez@gmail.com2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1524“Confesso que perdi, mas foi roubado”: uma entrevista com Juca Kfouri2024-10-01T09:43:49-03:00Thalita Nevesthalitanevesufop@gmail.com<p>Esta entrevista foi realizada no dia 8 de setembro de 2022, presencialmente, na casa do jornalista e sociólogo Juca Kfouri, em São Paulo. A conversa, conduzida às vésperas das eleições presidenciais brasileiras daquele ano, perpassou temas intrínsecos à carreira e obra de Juca, correlacionando futebol, política e amenidades da vida. O trabalho é parte da tese de doutorado da autora, orientada pelo sociólogo Ronaldo Helal no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A entrevista está registrada em áudio e durou cerca de duas horas. Aqui, o material encontra-se transcrito na íntegra, sem fi ltros e sem softwares, de modo a preservar a oralidade deste diálogo que, para fins didáticos, divido em oito partes.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1601Espaço, memória e identidade2025-04-07T20:50:15-03:00Samuel Oliveirasamu_oliveira@yahoo.com.br<p>Apresentação do dossiê "Espaço, memória e identidade".</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1482Colônia Santa Isabel: entre memórias e vivências2024-10-15T14:24:53-03:00André Buenoandrebuenohist@gmail.com<p class="p1">O trabalho proposto faz parte da pesquisa de mestrado que teve como objetivo a criação de um roteiro turístico para a Colônia Santa Isabel, um conjunto urbano inaugurado em 1931, em Minas Gerais. A fi nalidade original da colônia era segregar, de forma compulsória, os portadores de hanseníase, de acordo com a política sanitária da época, conduta em vigor até a década de 1980, quando o isolamento chegou ao fi m.<span class="s1"> Esse </span>período marca também a reintegração dos pacientes na sociedade, assim como o abandono <span class="s1">desses locais de segregação por </span>parte do Estado, sendo minimizado, em 2000, com o tombamento municipal de Santa Isabel como patrimônio cultural de Betim. Baseando-se na análise bibliográfica sobre a história da Colônia Santa Isabel e no trabalho de história oral, a pesquisa permitiu, por meio dos relatos dos antigos moradores, reconstruir as diversas etapas que compuseram o isolamento em Santa Isabel, com ênfase nas vivências, nos processos de ocupação, sociabilidades e nos diferentes usos desse conjunto urbano ao longo do tempo. <span class="s1">O</span> movimento duplo de ressignifi cação das memórias e reflexões sobre os estigmas e traumas trazidos pela experiência do isolamento, mas, especialmente, as histórias de superação e interação com o espaço, faz com que a Colônia Santa Isabel seja um lugar de memória.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1493A pesca com o búzio: saberes e fazeres que revelam um patrimônio cultural em Tracuateua, Amazônia Oriental2025-02-10T07:08:39-03:00Norma Cristina Vieiranormacosta@ufpa.brDilma Oliveira da Silvadilmaanika@gmail.comMaria Helena de Aviz dos Reismalenaviz.43@gmail.com<p class="p1">Objetivou-se neste estudo compreender a pesca artesanal utilizando o búzio como instrumento nos rios do município de Tracuateua, visibilizando seu funcionamento, os saberes presentes, as relações que nela estão contidas a partir do território. Tracuateua localiza-se no nordeste do estado do Pará, Amazônia Oriental. Oito pessoas que desenvolvem a pesca com búzio foram entrevistadas. Essa pesca é praticada para o autoconsumo familiar. Na pesca com o búzio, os saberes estão associados ao modo de pesca dos povos que vivem na Amazônia e mantém suas tradições na sua forma de viver e lidar com o mundo humano e não humano. A partir das práticas territoriais, vê-se uma compreensão da apropriação do espaço, representadas pelas territorialidades expressas nas diferentes estratégias estabelecidas no movimento da pesca com o búzio, as quais desenvolvem um patrimônio cultural sustentado pelo saber-fazer compartilhado de geração em geração.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1461Territórios quilombolas em Garopaba e Imbituba (SC): patrimônio histórico, paisagístico e história oral2024-10-13T11:45:51-03:00Juliani Brignol Walotekjuliani.walotek@gmail.comDouglas Ladik Antunesdouglasladik@gmail.com<p class="p1">Este artigo aborda a discussão sobre os territórios quilombolas do Morro do Fortunato e Aldeia, localizados no município de Garopaba, na divisa com Imbituba (SC). Os resultados apresentados são parte de uma pesquisa de doutorado que adota a “cartografi a social” e a história oral como metodologias para entender a construção de territorialidades e articular esses dois territórios. A pesquisa cria espaços de diálogo e possibilita articulações na esfera do patrimônio. Embora os dados apresentados sejam preliminares, este estudo oferece as bases para discutir a paisagem como matriz de um “território usado”. Esse enfoque visa contribuir para uma refl exão sobre os conceitos de território e paisagem no contexto patrimonial.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1474Trabalho, cotidiano e sobrevivência: a memória de trabalhadores e trabalhadoras dos rios e mangues de Ilha Grande, litoral do Piauí (1960-2000)2024-09-09T11:34:38-03:00Daniel Souza Bragadanielphb.historia@hotmail.com<p class="p1">Este artigo dialoga com memórias de velhos(as) trabalhadores(as) ribeirinhos de Ilha Grande, no litoral do Piauí, compreendendo como as memórias das práticas de trabalho, como a pesca e o cultivo, contribuem para a construção da identidade coletiva da comunidade. A pesquisa investiga o papel da transmissão de saberes na preservação das tradições culturais, especialmente diante das mudanças ambientais e econômicas, aprofundando-se na análise das divisões tradicionais de gênero, observando como homens e mulheres ribeirinhos negociaram e desafi aram essas divisões por meio de suas práticas de trabalho. Ao destacar a importância da labuta na vida cotidiana dessas populações, o artigo revela a resiliência e a criatividade desses trabalhadores em suas estratégias de sobrevivência, adaptando-se às condições adversas impostas pela natureza e pela modernização.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1487As práticas e representações da Companhia de Reis Fernandes – Olímpia/São Paulo (1964-2014)2024-10-05T19:07:06-03:00Pedro Henrique Victorassoph.victorasso@unesp.br<p>A Folia de Reis, folguedo com características do sagrado e do profano, é um dos festejos religiosos mais populares no estado de São Paulo. O objetivo deste texto é analisar a trajetória da Companhia de Reis Fernandes, fundada por Celso Fernandes que há mais de 60 anos participa das festividades devotas aos Santos Reis na cidade de Olímpia/SP. Para tal foi realizado um estudo comparativo entre o período em que a peregrinação ocorria na zona rural e, posteriormente, na zona urbana. Nesse sentido, analisamos os símbolos e personagens que compõem as práticas e representações dessa manifestação folclórica, repleta de mitos e rituais. Para analisar esses componentes presentes na Folia de Reis, foram utilizados depoimentos de foliões, fotografias, letras de canções e análise de vídeos, com objetivo de proporcionar uma leitura aprofundada sobre o assunto.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oralhttps://www.revista.historiaoral.org.br/index.php/rho/article/view/1491Os “patrimônios” da floresta: artefatos, saberes e práticas de comunidades tradicionais na Amazônia Marajoara2024-07-21T14:48:32-03:00Eliane Miranda Costaelyany2007@hotmail.com<p class="p1">O texto aborda os “patrimônios” histórico-culturais de comunidades tradicionais no Marajó, especialmente de ribeirinhos do rio Mapuá, em Breves, no Pará. A discussão envolve saberes, práticas culturais e artefatos arqueológicos, com destaque para uma Cruz, chamada Milagrosa, por desempenhar papel significativo nas relações e encontros culturais estabelecidos entre as pessoas e o território. Os dados empíricos, obtidos por meio de observações, narrativas orais e fotografi as, analisados à luz da teoria levaram a inferir ser a Cruz Milagrosa, importante patrimônio religioso dos ribeirinhos, pois, por meio dela, esse grupo estabelece interconexão com o natural e o sobrenatural, envolvendo escolhas e atitudes quanto ao cuidado com o corpo, a alma e o território. Interpreta-se que tal patrimônio exerce no Mapuá papel de agência material e espiritual, refl etido nos saberes e práticas culturais, materiais e religiosas reeditadas cotidianamente nas bordas do sistema-mundo-moderno-colonial.</p>2025-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 História Oral