O trabalho das mulheres do Jequitinhonha: a atividade da cerâmica das viúvas de marido vivo

Autores

  • Gianne Maria Montedônio Chagastelles UERJ

DOI:

https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1027

Palavras-chave:

Trabalho, atividade da cerâmica, artesãs, cultura popular, Vale do Jequitinhonha

Resumo


Resumo: Este texto apresenta o trabalho das ceramistas do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, cuja história é contada a partir das vozes dessas artesãs. Optou-se pelo o uso da história oral, enquanto referencial Teórico Metodológico, problematizando o trabalho, a produção artí­stica regional, a tradição oral e as formas de representações culturais e simbólicas. Este ensaio discorre sobre o perfil dessas ceramistas e sua criação, que se origina do barro, e sobre a influência da atividade da cerâmica na cultura, no dia a dia e na vida dos moradores da região do Vale. Deste modo, investiga-se o processo de trabalho das ceramistas, suas biografias, suas relações com a natureza, através da cultura popular produzida por essas artistas. Como ponto de referência, escolheu-se uma região tão rica pela sua cerâmica quanto o Vale do Jequitinhonha, cujo caráter, por assim dizer, sintetizador explica a riqueza do material e favorece a investigação.

Biografia do Autor

Gianne Maria Montedônio Chagastelles, UERJ

Doutora em História Social pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2015), (Média 6 da CAPES), linha de pesquisa Sociedade e Cultura, com bolsa financiada pelo CNPq. Estágio de pesquisa no Doutorado (bolsa sanduí­che financiada pela CAPES) de um ano na Itália, no Doutorado de Storia dell'Arte, Universití  IUAV di Venezia. Mestre em História e Crí­tica de Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003), (Média 6 da CAPES). Bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991) e Licenciada em Educação Artí­stica (1995). Professora Adjunta (40 horas) da UERJ desde 2015, ministrando as disciplinas de Estágio Supervisionado, na Licenciatura em Educação Artí­stica no IART; e as disciplinas Artes Visuais/História da Arte, na Educação Básica do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp). Coordenadora da equipe de Artes Visuais do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp) de julho de 2015 até julho de 2017. Professora Adjunta da Universidade Estácio de Sá, com experiência na área de História da Arte e da Arquitetura, com ênfase em Patrimônio Histórico e Artí­stico da cidade do Rio de Janeiro, de 1999 a 2015. Professora de artes visuais na Educação Básica no Colégio Cruzeiro de 1991 a 2006. Autora das obras: Eternidade do efêmero: memória e vivência na arte brasileira de Jarbas Lopes, Laura Lima e Cabelo (1990-2000), 2012; e Alegoria na arte brasileira (1980-2000), 2013. Organizadora dos livros Ensaios de imagens: cidades, 2016; Ensaios de Imagens: comunicação, 2017; Ensaios de imagens: deslocamentos, 2018; e Ensaios de imagens: memória e patrimônio, 2019.

Publicado

2020-12-23

Como Citar

Chagastelles, G. M. M. (2020). O trabalho das mulheres do Jequitinhonha: a atividade da cerâmica das viúvas de marido vivo. História Oral, 23(2). https://doi.org/10.51880/ho.v23i2.1027